28.6.07

A Ponte da paixão



Num país longínquo existiam duas ilhas rivais: a da Sinfonia e a do Jazz.
Os seus habitantes, como nunca estavam de acordo sobre nada, declaravam guerra quase todos os dias.
Mas um dia, por ironia do destino, a princesa Flauta, da ilha da Sinfonia, apaixonou-se pelo Clarinete, da ilha do Jazz.
Todos os dias ao nascer e ao pôr – do – sol contemplavam-se na sua janela, cada um na sua ilha.
Um dia, determinado como era, o Clarinete decidiu ir à ilha da sua amada.
Brincaram durante muito tempo nos jardins do castelo rodeados por flores belíssimas de múltiplas cores. Mas enquanto falavam e passeavam foram descobertos pela mãe da Flauta, que ficou muito aflita com o que viu.
Desceu ao jardim, furiosa, e surpreendeu-os, mandando prender o Clarinete, sem querer saber porque é que ele se encontrava ali. Enquanto a Flauta chorava dois homens prendiam o Clarinete.
É claro que os conflitos aumentaram muito mais. De um lado atacavam os clarinetes, trompetes e saxofones. Do outro, os violinos, violões, flautas e teclas de piano. A Flauta bem os tentava parar, mas ninguém a ouvia. Só se viam tiros a passar de um lado para o outro e todos a lutar.
A Flauta, desesperada, atirou-se à água, para chamar a atenção de todos. Mas ela não sabia nadar e depressa foi ao fundo. O Clarinete, corajoso como era, arrancou as grades da prisão e foi socorrer a sua amada.
Os pais, muito arrependidos, aceitaram que a Flauta e o Clarinete se casassem.
A partir desta união surgiu a ponte da paixão, que passou a ligar as duas ilhas, agora a viverem em paz.

Ângela 6º A

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