25.6.07

A fortuna do Gonçalo


Gonçalo era um menino esperto mas também pobre.
Ele tinha 11 anos e tinha um irmão pequeno. Vivia numa casa pequena e velha. O sustento da família era a criação de gado e a agricultura.
O Gonçalo queria ir à escola, mas o pai não o deixava porque tinha de o ajudar no campo e não só, visto que era o sustento da família. Ele andava sempre triste porque, não indo à escola, não poderia aprender a ler nem a escrever. Ele dizia todos os dias ao pai que queria ir à escola para mais tarde ser alguém na vida. O pai ria-se e dizia-lhe:
- Meu filho, para que é que queres ir à escola se aquilo não serve para nada? E como é que ias conseguir ser alguém na vida mais tarde, indo à escola!?
O Gonçalo, farto de ouvir aquilo, começou a pensar nalguma coisa para mudar a opinião do pai quanto à escola. Foi então que lhe surgiu uma ideia: era fazer com que o pai precisasse de escrever, de ler, de fazer contas… e não conseguir. O Gonçalo enviou uma carta ao pai fingindo ser um amigo que estava no estrangeiro. O pai, ao ver a carta, ficou decepcionado por não conseguir lê-la e também por não conseguir responder ao amigo. Noutro dia fez com que o pai quisesse saber quanto dinheiro é que tinha conseguido ganhar na feira. O pai ficou novamente decepcionado por não saber contar. Ele pensou de novo no assunto da escola e decidiu deixar ir o filho à escola. Passados alguns anos o Gonçalo tinha terminado a escola e queria começar a ser empresário. Meio ano depois estava riquíssimo. O pai ficou muito orgulhoso do filho, porque tinha conseguido dar-lhes uma vida melhor.
O pai aprendeu que andar na escola a aprender era um elemento essencial na vida de uma pessoa.

Ângela, 6º A

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